Arquivo mensal: outubro de 2014


Review da demo do EPOCH

Com o nosso programa de demos e playtesters do EPOCH, recebemos um review em especial que gostaríamos de publicar, ele é de nossa correspondente Rita Xavier, e eis ele na íntegra:

EPOCH é com certeza um ótimo sistema para jogar RPG. Isso é unanimidade entre o pessoal da internet em fóruns que li sobre o mesmo. Claro que nessa nova versão vemos algumas coisas que poderiam ser melhoradas, mas disso vamos falar mais tarde, o que é certo é que se você quer terror, no EPOCH você vai ter.

Quando recebi o PDF da nova versão a primeira coisa que vi foi o conjunto de cartas. Claro que ainda faltam as artes, mas vejo uma grande promissão nesse conjunto: é fácil de entender, é fácil de compreender e é um facilitador do jogo em si, o que é bem difícil de acontecer em alguns sistemas antigos de RPG de mesa – na minha opinião, a maioria deles as cartas são um jeito de tirar a autonomia do jogar, o que definitivamente não acontece aqui.

Agora vamos ao que interessa: o sistema.

Recebi dois arquivos de PDF, um introduz o jogador ao sistema e um que introduz o mestre (e também o jogador mais interessado) ao jogo e dá um cenário em sand-box como parâmetro de jogabilidade.

O negócio é bem mastigado, você pode sem dúvida ser um novato em RPG e começar a jogar com o EPOCH sem nenhum grande problema. O diferencial é o sistema card-based que faz com que os parâmetros possam ser seguidos por todos sem que hajam brigas, comuns nas mesas de RPG, sobre atributos de personagens e decisões a ser tomadas no meio do jogo.

O que me deu uma certa intrigada ao ler o sistema foi que os personagens são previamente escolhidos pelas cartas que você tira (se sou parente, amigo, colega de trabalho, etc.) no jogo. Claro que depois me veio o estalo: “Claro! É um sistema card-based, então é melhor que seja assim. Sem dados, baby.” O que é certo é que depois de terminar de ler é que as cartas facilitam pra todo mundo, até pro mestre. E mestre sofre, então o que vier pra facilitar a vida chega de bom grado pra todo mundo.

Relacionamento: Amigos

Cartas de relacionamento – amigos

No parâmetro de cenário é tudo bem explicado para o mestre conduzir o jogo: temos introdução, temos a história pré-cenário, temos as reviravoltas e os parâmetros para chegar à uma grande decisão de reviravoltas para a história. Tem gente que acha que isso engessa o jogo, eu digo: NÃO! Isso ajuda! É claro que os antigões em RPG torcem o nariz, mas é porque ainda não experimentaram. Vamos levar da seguinte maneira: quanto mais mastigado temos o sistema, mais tempo e paciência temos para deixar a história do nosso jeito. Sem preocupações em entender coisas ininteligíveis, sem chateação de ficar pesquisando coisas que não conseguimos compreender. Mais tempo de jogar, mais tempo de relaxar os jogadores conduzidos ao jogo. Outro diferencial que adorei nessa versão do EPOCH foi os métodos de introdução e relaxamento pro mestre fazer para os jogadores: genial!

De outros pontos, nada de especial eu observei.

rawr!

rawr!

Então, chegado ao fim do review deixo meus prós e contras sobre a leitura e compreensão que tive dessa versão do EPOCH:

Prós: tudo tem suporte. Todo mundo tem suporte. Jogador, mestre, e até quem tá de fora. Isso nos dá certo tempo e maior criatividade para conseguir jogar uma aventura com mais reviravoltas e menos decisões complicadíssimas a serem tomadas.

Contras: Talvez alguns ortodoxos em RPG não gostem do sistema por causa das cartas, mas isso vai de cada um. O que pode rolar é alguma tensão entre os jogadores por causa de algumas cartas, mas daí vai de cada um. Para mim facilita o negócio de não ter dados, mas para alguns isso pode ser um verdadeiro inferno.

Conclusão: EPOCH definitivamente não é tradicional. É tipo jogar, ler, estudar para saber. Somente ler faz o negócio parecer mais fácil do que os sistemas de RPG tradicionais, e me dá muita vontade de jogar com um grande grupo para ver as reações. Para mim foi uma grande experiência ler tudo isso, e com certeza será melhor ainda quando tudo estiver pronto e cheio de artes bonitas para jogar!

Experimentar coisa nova sempre é legal. Vamos deixar os preconceitos de lado e ver coisas novas, pessoal. Comece com o EPOCH e não vão se arrepender de jeito nenhum. Terror é bom, terror fácil é melhor ainda, terror com um grupo legal, sem preconceitos e experimentando coisa nova e boa: sem erros.

Então pessoal, o que acharam? Interessante? Ruim? Mande-nos seu feedback, ele é muito importante para nós!


Ele voltou das estrelas!

Pessoal, como alguns puderam perceber, tivemos um problema com nosso primeiro PVP (Pré-Venda Programada), o “It’s not a trap!”. Quando finalmente conseguimos juntar interessados suficientes, entramos em contato novamente com a fábrica e ela nos informou que havia acontecido um erro e não conseguiam produzir o material.

Infelizmente, percalços do tipo são comuns no meio gráfico, mas nós não desanimamos!

Após longos e árduos meses tentando conseguir outro fornecedor, é com enorme prazer que venho comunicar-lhes que conseguimos! Infelizmente, o preço é quase o triplo do que o fornecedor antigo cobrava, então tivemos que aumentar o preço e reduzir significativamente nossa margem de lucro para não repassar este custo para vocês.

E é com enorme prazer que anunciamos a volta do PVP: It’s not a trap!

Não lembra como funciona? Não tem problema! No nosso site tem todas as informações que você precisa saber, e se permanecer alguma dúvida, basta perguntar!

https://pensamentocoletivo.com.br/pvp/

 

PVP: It's not a trap!


É a Pensamento Coletivo no Guadalupeças!

Quer conhecer os futuros lançamentos da Pensamento Coletivo? E que tal ficar sabendo em primeira mão nosso mais novo lançamento? Tá curioso é? Então não deixe de comparecer!

Guadalupeças 11

link do evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/1536122206600201

Cumpra seu dever civil e depois vá se divertir!
E lembrem-se, vote consciente! Não troque seu voto por nada… nem por boardgames!